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Lays Ramires - 06 de Setembro


06 de Setembro de 2021


Feriado prolongado. Pra gente isso significa uma oportunidade de intensificar o trabalho. Ganhamos algumas horas que fazem total diferença em todo o processo.


Vivemos num ritmo frenético, dentro ou fora da produção artístico-cultural. Mas ali, naquelas sagradas horas em processo de criação, precisamos encontrar todas as forças de conectividade possíveis. Precisamos alinhar tudo aquilo que nos fazem estar presentes.


Qual o maior símbolo de vida senão nossa própria respiração?

Você sente o ar entrar e se fazer presente em todo o corpo, mas somente quando decide olhar pra isso, conectar-se e sentir a vida pulsar. Nós todos, normalmente, nem permitimos que a respiração faça seu ciclo completo. Nossa ansiedade, nosso ritmo de aceleração constante nos deixa incapazes de nos percebermos.


Essa prática de respiração consciente nos acalma e revigora.

Uma observação a se fazer é sobre a energia capaz de ser ativada nesse tipo de trabalho. Fomos estimulados a conduzir o ar junto a pequenos movimentos. E nos primeiros minutos eu já podia sentir o suor escorrer por todo o meu corpo.


A evolução dos exercícios foi gradativa e chegou a muitos experimentos, todos em busca dessa conexão.


Pudemos explorar a construção/identificação do nosso grande cinesfera, potencializando o espaço que nosso corpo ocupa as formas e vibrações energéticas que ele é capaz de criar. Expansão/Contração explorada em diferentes níveis. Controle da inspiração e da expiração. Oposição, desassociação, voz, controle de ar, melodias, agilidade mental, intensidades variadas e muita transpiração. Ao final da atividade eu senti meu corpo se perdendo, como se eu fosse sofrer um desmaio. Foi uma prática muito intensa e que nos mostrou muita coisa.





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